artes

A necessidade por efemeridade da modernidade

A ruptura com o Tradicional nos decênios primordiais do século XX promovido pela ótica artística – fomentada pelas discussões acadêmicas do pensamento Moderno -, com o desenrolar da divisão arquitetada a partir do renascimento racionalista do século XIII, revelou-se cheia de manifestos e movimentações culturais de intelectuais comprometidos com causas abstracionistas e experimentais nas obras plásticas, os quais não vingaram em sólidas práticas de acordo com a vigência atual.

Observa-se que essa efemeridade tinha o intuito de pesquisa, contingenciais mesmo que figuradas em concretas assertivas dos ânimos dos artistas, estes mesmos revelaram o desgaste ou a simples passagem dos movimentos artísticos de suas militâncias. A finalidade, revelada pelo tempo, foi o legado cientifico e experimental na busca por novas realidades de expressão, conjuntas com as novas realidades do olhar moderno, acentuadas no século XX.

O fardo de tantas tentativas de orientações como também a boa herança da liberdade das expressões legou-se a contemporaneidade variadas perspectivas para o uso dialético do trabalhar à intelectualidade e intimidade da massa ou do individuo, amadurecendo-nos. Contudo, parodiando uma frase do colunista Edival Lourenço, cabe-nos o compasso e a regra para medir o que nos compete e o que se revela como pretensão passageira. Como houve tempo de experimentar, há tempos de olhares sólidos e seguros.

Standard

Deixe um comentário