tv-seriados

Sherlock: diferenças entre o 1×00 e 1×01

A série televisiva britânica a respeito do detetive mais famoso da literatura estreou em 2010 na BBC. Uma curiosidade é que seu episódio piloto não foi transmitido para o grande público, reservando-se a edições de DVDs e a internet.

O piloto (1×00) foi dirigido por Coky Giedroyc, que já dirigiu outra série para o canal inglês – Oliver Twist – e junto com Steven Moaffat debutou Sherlock.

Nesse inicio encontramos um mundo diferente para o detetive: a escolha das localidades e dos ângulos da câmera são diferentes dos que marcaram a série exibida, podendo-se notar um certo apreço por uma sensação menor de espaço; outro ponto é a falta da pré-ciência que o olhar da câmera tem sobre os crimes.

Giedroyc não se preocupou com a historia dos assassinados; contudo o ponto mais notável é a falta de uso de recursos de pós-produção para dar à tela, então ao telespectador, a captação de detalhes como no olhar de Sherlock Holmes (as letras, os gráficos, os dados). O piloto dado por Coky Giedroyc é nu, sem criações sobre o roteiro e de certa forma clichê quanto à forma de uma serie de investigação. Contudo ótimo, pois o roteiro é impecável com os personagens. E vemos um John Watson, a principio, muito impressionável, e com a ajuda da câmera – um charme positivo dessa versão.

Negativamente, o piloto se baseou numa historia limpa sem anseio de continuação encadeada, já que nesse episodio não vemos a meticulosa inclusão de personagens chaves para as temporadas. O piloto se chamava A Study In Pink.

O episódio primeiro (1×01) da série exibida – créditos agora de Paul McGuigan –  já é construído na fôrma conhecida e popular: os recursos gráficos da tela juntamente com a apreciação dos fatos por Holmes; A escolha de ângulos abertos e salas vastas; a reformulação do roteiro – ainda de Moffat – de A Study In Pink trazendo o encadeamento com personagens futuros, e a inserção de falas temperamentais, correspondentes com cada persona representada, o que lembra: os atores estão melhores definidos com o que seriam ao longo dos episódios.

As cenas inicias e a cena do embate entre assassino e detetive são as maiores denúncias das mudanças de diretores e no roteiro.

Spoiler: A cena do plantão que Sherlock e Watson fazem no restaurante à espera do vislumbre do assassino em A Study in Pink é, alem das falas hilarias, possuí uma melhor desenvoltura quando nas mãos de Giedroyc – aparentemente Moffat não quis mais aquele tino de disfarces que verificamos no Sherlock da literatura na versão de McGuigan.

O The Guardian também notou algumas diferenças.

Standard

Deixe um comentário